Segundo informações da revista ISTO É que traz trechos da delação premiada de Marcelo Odebrecht, onde o executivo afirma que, entre o primeiro e o segundo turnos da eleição presidencial de 2014, o tesoureiro da campanha da então candidata à reeleição Dilma Rousseff, Edinho Silva, cobrou uma doação “por fora” no valor de R$ 12 milhões. A reportagem também diz que, em um primeiro momento, Marcelo se recusou a fazer o repasse. Entretanto, a partir da “insistência” de Edinho, o executivo disse que iria procurar Dilma. Dias depois, em encontro pessoal, o empreiteiro e a presidente afastada mantiveram a seguinte conversa:
“Presidente, resolvi procurar à senhora para saber o seguinte: é mesmo para efetuar o pagamento exigido pelo Edinho?”, perguntou Odebrecht.
Ao que Dilma responde: “É para pagar”.
A assessoria da presidente informou que Dilma “JAMAIS intercedeu pessoalmente junto a qualquer pessoa ou empresário buscando benefícios financeiros para si ou para qualquer pessoa”, e acrescenta que a reportagem é um exemplo da “ofensiva de setores da mídia objetivo de atacar a honra pessoal da presidente Dilma Rousseff”. Dilma afirma que as informações são “mentirosas e infundadas” e que acionará a justiça “para reparar os danos provocados pelas infâmias lançadas contra si”.
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