Por: Levi Vasconcelos
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Alguém passou para Rui uma foto em que um então candidato a prefeito do interior baiano, hoje no mandato, faz uma caminhada com um dos participantes portando um vistoso fuzil, deixando a entender tratar-se de alguém da barra pesada do tráfico.
A tal foto já rolou na campanha e o candidato em apreço disse tratar-se de uma montagem feita pelos adversários.
Pode até ser, mas é certo que ano passado a falta de dinheiro das empresas gerou outro subproduto funesto, a entrada em cena do caixa 3 (ciganos, traficantes e bicho).
E como será 2018? A Câmara tem até o fim deste mês para votar a proposta do deputado Vicente Cândido (PT-SP), relator da Comissão da Reforma Política, que propõe lista fechada como forma de encarar o tempo de vacas magras, cujas campanhas seriam financiadas quase que todas com dinheiro público.
O xis da questão é que dificilmente o voto em lista passa. Os políticos se dizem num mato sem cachorro. Até porque, mesmo com dinheiro público, a prioridade vai ser para os candidatos majoritários (presidente, governadores e senadores). E no modelo de cada candidato a deputado fazer sua campanha, o caixa 3 vem que vem.
Ou seja, há o risco do jogo feder mais.
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