Pelo menos 10 dos 26 secretários estaduais da Bahia vão deixar o cargo até o dia 31 de dezembro, data limite estabelecida pelo governador Jaques Wagner para a desincompatibilização dos que têm pretensão de disputar as eleições para a Câmara dos Deputados e a Assembleia Legislativa. A decisão alcança outra dezena de ocupantes de cargos no segundo escalão que também têm pretensões eleitorais.
Pela legislação eleitoral, o prazo para a desincompatibilização dos secretários é de seis meses antes da eleição, marcada para 5 de outubro. Ou seja, poderão ficar no cargo até o dia 4 de abril. O governador, porém, decidiu pela antecipação, com o objetivo declarado de preservar o equilíbrio da disputa eleitoral dentro da base governista.
Deverão entrar na disputa eleitoral por uma vaga na Câmara Federal ou na Assembleia os secretários da Saúde, Jorge Solla (PT); da Comunicação Social, Robinson Almeida (PT); da Agricultura, Eduardo Salles (PP); do Desenvolvimento e Integração Regional, Wilson Brito (PP); e da Ciência e Tecnologia, Paulo Câmara (PDT).
Ainda não se decidiram, mas são potenciais candidatos os secretários de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza, Moema Gramacho (PT); do Turismo, Domingos Leonelli (PSB); do Desenvolvimento Urbano, Cícero Monteiro; da Justiça, Almiro Sena; de Assuntos da Copa do Mundo, Ney Campello (PCdoB); e da Promoção da Igualdade, Elias Sampaio (PT).
No segundo escalão do governo são potenciais candidatos: Olívia Santana (PCdoB), Clóvis Ferraz (PSD), Alfredo Boa Sorte (PCdoB), Bobô (PCdoB), Davidson Magalhães (PCdoB) e José Maria (PT).
Fonte: bahiatodahora
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