Deve durar pouco mais de um mês a relação que teve início na eleição de 2010 entre PT e PSB na Bahia. O governador Jaques Wagner espera anunciar até o dia 15 de novembro próximo o candidato, que, espera, será o cabeça da tão sonhada chapa única da base do governo.
O PSB, com pleito legítimo, por outro lado, espera ser o líder da chapa governista, mas Wagner praticamente descarta esta possibilidade. E é aí que começa a discórdia.
Lídice, pré-candidata mais bem avaliada entre os nomes da base que estão no tabuleiro para a corrida de 2014, espera contar com a ‘compreensão’ do governador e diz que quer se lançar na disputa com seu apoio. O PT, como é sabido, não abrirá mão da cabeça de chapa.
Em entrevista ao jornal Tribuna da Bahia, no domingo último, Jaques Wagner afirmou que Lídice pertence à base, “mas no momento que ela sair candidata com uma candidatura nacional outra, não são duas candidaturas da base”.
O petista disse também que a senadora do PSB não vai subir ao palanque para defender a candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff porque terá de fazer campanha para seu correligionário e presidenciável Eduardo Campos.
Lídice, cuidadosa com as palavras, garante que não fará oposição ao PT. Mas como disse Wagner, a base não poderá ter dois candidatos, ainda mais em se tratando do PSB, que tem candidato adversário da presidente Dilma.
Pelo andar da carruagem, PT e PSB estão a um passo de romper a relação, pois além de Lídice ter sua candidatura embalada pelas pesquisas, Eduardo Campos não poderá abrir mão de palanque forte no estado detentor do quarto maior colégio eleitoral do país.
Fonte: Bahia 247
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