A educação não é prioridade na gestão do município de Euclides da Cunha
O atraso e o descaso no pagamento dos salários dos professores da rede municipal de ensino já se caracterizam como uma falta de respeito pela classe em Euclides da Cunha.
Afinal, se as dificuldades forem de ordem financeira para que esses profissionais recebam seus vencimentos em uma data fixa, o que não se justifica, já que a verba é repassada mensalmente e sem atraso pelo FUNDEB/FNDE, cabe ainda a seguinte indagação:
Qual é a prioridade dessa gestão?
A prioridade é o desestímulo à educação? Será possível não enxergar o quanto vale a classe de professores, que prepara o futuro, que ensina quem vai ser político, médico, engenheiro, padeiro, vidraceiro, comerciante, industrial? Quanto vale um professor, comparando com um vereador ou um deputado?
O que transforma, o que liberta, o servo em cidadão, senão o conhecimento e o saber? O bom professor ensina a raciocinar. Será esse o perigo? Raciocinar? Porque raciocinar é o que se deve fazer na hora de votar, por exemplo, na hora de pagar impostos e na hora de enxergar os privilégios que tem essa classe de políticos.
Foi valorizando a educação e os professores que países deram um salto para o desenvolvimento, tornando-se os mais ricos e prósperos do mundo. A educação é solução para todos os males: para o desemprego, para a violência urbana, para a cidadania e para escolher melhor os seus representantes. Prefeita, pague ao professor que o município vai ganhar. Que economize no controle dos gastos desnecessários e superfluos, no excesso de “comissionados”, porque o dinheiro da educação é o mais bem aplicado.
Autor: João de Tidinha
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