1.Toda vez que acontece o reajuste do salário mínimo a UPB (União das Prefeituras Baianas) vem com a mesma lenga-lenga afirmando que haverá demissões nos municípios porque as prefeituras não tem condições de pagar o reajuste, desta feita com base em R$724,00. Almejam, com esse discurso mofento, uma flexibilização na Lei de Responsabilidade Fiscal que limita em 45% os gastos dos orçamentos municipais com pessoal.
2. Ora, a dirigente da UPB ao invés de falar em demissões, deveria, isso sim, era conclamar seus pares que revejam suas plantas comissionadas nos municípios, que só contratem pessoal necessário aos serviços públicos e que contenham os gastos com festas, queima de fogos de artifícios e outras bobagens.
3. O que se depreende do quadro geral das Prefeituras baianas, segundo dados do TCM, é de que gastam em excesso, gastam mal, e a maioria tem as contas rejeitadas e/ou aprovadas com ressalvas.
4. Toda semana o TCM divulga dados absurdos sobre desmandos municipais praticados pelos prefeitos e pelos presidentes de Câmaras de Vereadores, que são carne e unha, porque muitas das contas rejeitadas pelo TCM são aprovadas pelas Câmaras.
5. O TCM, creio que desde a época da gestão de Luiz Caetano na UPB, vem fazendo seminários sobre gestões contábeis disponibilizando um corpo técnico que orienta as administrações. Mas, o que se vê, pelo menos a maioria, são práticas de casos cabeludos com uso do dinheiro público.
6. Essa de querer anunciar possíveis demissões de servidores como forma de pressão não condiz com a realidade dos fatos. Enxugar suas máquinas administrações e ter gestões mais eficientes resolve o problema e ainda sobram recursos para investimentos.
Fonte: BahiaJá – Autor: Tasso Franco
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