Tudo pronto para maior Vaquejada do Brasil

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Serrinha (Por Pedro Oliveira – Da Sucursal Regional do Sisal em Coité) – Com R$ 130 mil em prêmios para distribuição entre os vencedores das competições, em níveis profissionais e amadores, começa dia 4, e prossegue até 7 de setembro, a Vaquejada do Parque Maria do Carmo em Serrinha. Com mais de 20 atrações musicais, a festa que será aberta sexta-feira, com desfile de cavaleiros e amazonas pelas principais ruas da cidade, tem o ponto alto da programação nos shows das bandas Calcinha Preta, O Rappa, Forró do Tchê e a dupla sertaneja Frank & Alex.

No sábado, dia 5, será a vez de desfilarem nos dois palcos, a dupla sertaneja Cesar Menotti e Fabiano, o cantor Alexandre Pires e o forró da Menina Faceira e Banda Mortal. Dia 6, dia da festa do Boi Malandro, a animação ficará por contra da cantora Claudia Leitte, Aviões do Forró, Chicabana, Banda 5%, Forrozão, Banda Cactus, Carimbada e Fofokaê. No dia 7 de setembro data da Independência do Brasil e último dia da festa, vai rolar o som do Seu Maxixe, Enio e Maloca, Desejo de Mulher, Forrozão Mãe Joana, Pegadona, Tom Gomes e Paulo Góes. A entrada é franca.

Paralelo a gama de atrações musicais e as corridas de vaqueiros, acontecerá também, a II Feira de Arte e Cultura da Bahia. O evento que promete atrair municípios de várias partes do Estado tem como objetivo mostrar o potencial cultural dessas comunidades. Outro atrativo da Vaquejada sem sombra de dúvida ficará por conta da II edição do Leilão Quarto de Milha que promete mais uma vez, reunir os melhores animais.
Infraestrutura atenderá o público

Construído em 1998 por Vardinho e Carlinhos Serra em homenagem a sua mãe, o Parque Maria do Carmo, é um exemplo nacional de estrutura. Com 175 mil metros quadrados é o maior parque de vaquejada do Brasil. Situado às margens da BR-116, a 170 km de Salvador, esse gigante tem capacidade para abrigar, confortavelmente, 100 mil pessoas.

A área conta com arquibancadas fixas para 20 mil pessoas, 120 sanitários fixos, camarotes para 3 mil pessoas, posto médico, churrascaria, bares, Banco do Brasil e estacionamento interno para 5 mil veículos. Tudo isso sem falar na pista de vaquejada e nos 2 palcos principais onde se realizam os megasshows.
Com a participação dos irmãos empresários Vardinho e Carlinhos Serra, a festa ganhou força e prestígio. Os prêmios simbólicos tornaram-se valiosos e a vaquejada comprovou ser um dos maiores eventos culturais e esportivos do Brasil. Atrai ao seu redor inúmeras possibilidades de empregos, negócios, além de outras festas, favorecendo o turismo e proporcionando um clima de descontração. O vaqueiro é um dos principais representantes de Serrinha, e é na Vaquejada que ele tem a sua justa homenagem.

O empresário Carlinhos Serra acredita que no período da festa são gerados cerca de oito mil empregos diretos e indiretos. A Bahia é um dos estados que tem se apresentado com maior número de corredores, mas há vaqueiros de várias partes do país. Ele disse que “a vaquejada é a marca da cidade. Em qualquer lugar do Brasil, se fala da vaquejada de Serrinha”. A festa conta com 200 seguranças particulares, além de um contingente de cerca de 500 policiais envolvendo as guarnições da PM, Civil, Rodoviária Estadual, Federal e Corpo de Bombeiros.

Uma tradição com mais de 100 anos
Atividade surgida há mais de 100 anos, por vaqueiros que se embreavam caatinga adentro na luta pela busca de bois. Com o passar dos anos essa rica cultura nordestina ganhou força, dimensão e se transformou em uma das mais bonitas e belas festas do país que é a vaquejada. Na cidade de Serrinha, tudo começou nos idos da década de 60, num curral improvisado para corridas do “valeu boi”, situado na Fazenda Santa Cecília, de Valdete Santana. O município, que já chegou a realizar 3 festas ao ano, hoje está restrito ao Parque Maria do Carmo. Independente de sua importância cultural, a vaquejada tem tido um papel fundamental na aproximação do homem do campo com o da cidade. A vaquejada de Serrinha remonta ao ano de 1967, quando Valdete Carneiro e Neném de Maroto resolveram criar um evento que significasse a bênção e a confraternização dos vaqueiros da região. Era o surgimento da festa. Nos primeiros anos de existência, já era inconteste a importância do evento, que além de gerar renda e movimentar a economia local, atraia muitos visitantes. No 1º dia do evento se inicia a seleção ou classificação das duplas de vaqueiros. Cada dupla enfrenta cinco bois. O primeiro boi vale 8 pontos, o segundo 9 pontos, o terceiro 10 pontos, o quarto 11 e o quinto 12. Totalizando 50 pontos. Tudo isso em 2 categorias: profissional e amador.

Fonte: Tribuna da Bahia

 

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