Auxiliares de Dilma contabilizam com segurança 160 votos, 12 a menos do que o necessário
A quatro dias da votação final do impeachment na Câmara, a presidente Dilma Rousseff resolveu fazer uma pressão, pessoalmente, sobre parlamentares que ainda apoiam o governo a fim de assegurar os votos que o governo acredita que pode contar. Pela primeira vez, o Palácio do Planalto passou a admitir, nesta quarta-feira, em sua contabilidade, que não tem o número necessário para barrar o impeachment. Embora a versão oficial seja de que o governo conta com cerca de 200 votos, reservadamente auxiliares da presidente que participam da articulação política junto ao Congresso podem contabilizar com segurança apenas 160 votos, ou seja, 12 a menos do que o necessário para impedir o impeachment no plenário da Câmara.
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