Seguindo como sexto na ordem dos partidos a discursarem no plenário da Câmara, os deputados do PSD subiram à tribuna para apoiar a admissibilidade do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. O partido já tinha decidido abandonar o governo e seus parlamentares aproveitaram a oportunidade para defender que a presidenta seja afastada do cargo.
“O PSD apoiará o impeachment e também apoiará a governabilidade do futuro presidente. Porque o país precisa sair dessa situação caótica em que se encontra”, disse o deputado Heuler Cruvinel (PSD-GO), o primeiro a discursar pelo partido.
“O Brasil governado pelo PT é o Brasil que não defende o direito à propriedade, o Brasil que defende as invasões de terra e não defende os direitos do setor produtivo”, completou, acusando o partido da presidenta e ela própria de não terem mais capacidade de comandar o país.
O deputado Éder Maduro (PSD-PA) aproveitou a oportunidade para lembrar a crise econômica e responsabilizar o governo pela situação difícil que o setor produtivo vem passando. “O governo levou milhares de pequenas e médias empresas a falirem e fecharem as portas”, disse.
O deputado João Rodrigues (PSD-SC) acusou os partidos governistas de formarem uma “gangue” e rechaçou as acusações deles de que o impeachment seja um golpe. “Quero dizer ao PT, ao PSOL, ao PCdoB, a toda essa gangue que não é golpe. Golpe é vender um sonho e entregar um pesadelo. Golpe é aplaudir criminoso dentro do Planalto e incentivar invasão de propriedade no País”.
O próximo partido falar depois do PSD é o PSB e em seguida o DEM. Cada um tem direito a uma hora, que pode ser dividida em até cinco parlamentares. A ordem de fala dos partidos é definida pelo tamanho das bancadas, da maior para a menor. Já falaram PMDB, PT, PSDB, PP, PR e PSD. (agenciabrasil)
Leave a Reply