Preocupado com a falta de alternativas no PT, além dele próprio, para 2018, o ex-presidente Lula tem defendido em conversas os nomes dos ex-ministro chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, e do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, como opções para a corrida presidencial. Lula teria reconhecido a aliados, entretanto, que, sem cargo na Esplanada dos Ministérios, o ex-governador da Bahia não terá a exposição necessária para se promover para a disputa eleitoral. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, há dúvidas também sobre a conveniência eleitoral de Wagner engrossar a cúpula do partido num momento de desgaste da sigla. Durante o impeachment, o ex-ministro chegou a aventar a possibilidade de assumir a presidência nacional do partido no lugar de Rui Falcão. Além disso, o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró afirmou, num acordo de delação premiada, que, em 2006, a campanha do ex-ministro ao governo da Bahia foi abastecida por propina, o que o petista nega, diz a Folha.
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