Líderes divergem sobre quais estratégias jurídicas e políticas o partido deve seguir
A prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva expôs as divisões internas do PT sobre as estratégias que o partido deve adotar a partir de agora com relação ao Judiciário e às eleições de outubro. Nos últimos anos, o ex-presidente se consolidou como única liderança capaz de mediar as diferenças de posições entre as correntes internas e, assim, sempre manteve a legenda unida. Agora, alas que discordam terão que decidir, sem um árbitro, quais serão as suas diretrizes nos próximos meses.
O primeiro tema que terá que ser resolvido é o tom a ser adotado em relação ao Supremo Tribunal Federal (STF). Uma ala, que tem como expoentes a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), e o senador Lindbergh Farias (RJ), é favorável a elevar os ataques para que sejam colocadas em julgamento as Ações Declaratórias de Constitucionalidade (ADCs) sobre o cumprimento de pena dos réus condenados em segunda instância. Se o entendimento de 2016 for revisto em algum momento pelo Supremo, Lula poderia ser solto.
Informações de O GLOBO
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