O Supremo Tribunal Federal aprovou uma proposta de reajuste salarial para ministros da Corte que pode provocar custos de R$ 717 milhões ao ano e fazer o país romper o limite dos gastos públicos. O valor leva em consideração o efeito cascata que o reajuste no contracheque do STF provoca sobre os salários de juízes federais.
Sete ministros votaram a favor do reajuste de 16,38%, e quatro foram contra. Ricardo Lewandowski disse que o percentual é “modestíssimo”. Na prática, o salário dos ministros passaria de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil. O impacto apenas com os vencimentos dos 11 integrantes do Supremo é de R$ 2,7 milhões anuais.
A proposta precisa ser aprovada pelo Congresso, onde o percentual pode ser modificado. Em seguida, vai à sanção do presidente Michel Temer. Especialistas alertam que o aumento do STF pode incentivar a aprovação de reajustes de outras categorias de servidores federais.
Primeiro round
Oito candidatos à Presidência participam do primeiro debate presidencial de 2018, às 22h, na TV Bandeirantes. O tom deve ser de ataque entre os presidenciáveis, em especial entre Geraldo Alckmin (PSDB) e Jair Bolsonaro (PSL). Eles receberam orientação e têm estratégias para o confronto.
Margem baixa
O próximo presidente terá, no ano que vem, a menor margem de manobra no Orçamento em uma década. As despesas discricionárias, ou seja, que podem ser cortadas, devem ficar em torno de R$ 85 bilhões — técnicos avaliam que um valor abaixo de R$ 90 bilhões deixa a máquina pública perto da paralisia.
Informações de O GLOBO
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