Médicos pedem mais segurança

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Os desentendimentos entre médicos e pacientes preocupam o Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb), que distribuiu nota pública exigindo providências por parte das autoridades das áreas de saúde e de segurança pública.

O caso mais recente relatado pelo Cremeb envolveu a médica Andresa de Matos, que teria sido vítima de violência por parte de um paciente durante plantão realizado no Hospital Álvaro Bezerra, em Maracás, município do Sudoeste baiano.

Segundo depoimento da médica ao Cremeb, a agressão física ocorreu porque ela teria negado um atestado de três dias, que pode ser utilizado para justificar ausência no trabalho ou na escola. A profissional sofreu fraturas no nariz e queixou-se da precariedade na segurança pública nas unidades de saúde no interior do Estado.

– O paciente estava bem, sem dor. Não havia necessidade de afastamento e ele me agrediu enquanto fazia o atestado de comparecimento, disse a médica.

O Conselho Federal de Medicina vem orientando os profissionais sobre como proceder quando sofrerem agressões ou forem ameaçados. A recomendação é para os médicos registrarem boletim de ocorrência em delegacia de polícia.

As dificuldades enfrentadas pelos médicos para exercer a profissão em cidades que não oferecem estrutura ou segurança podem agravar o quadro de ausência de profissionais para atendimento em localidades do interior.

Endurecimento – Projetos de Lei que tramitam no Congresso Nacional propõem tornar mais rígidas as penas para quem cometer atos de violência contra médicos e demais profissionais da saúde, aumentando a pena em caso de lesões corporais. 

Fonte: Tempo Presente/Jornal ATARDE

 

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