Por: Ismael Abreu
Conforme noticiado no site Revista Vida Brasil, já está pronto o pré-traçado para o “anel rodoviário”, o qual deverá sair da BR116 à altura do Clube dos Cem, atravessando a estrada de Monte Santo no Alecrim e retornando à BR116 na altura da Lagoa do Pedro (veja o mapa inicial).
Os topógrafos já estão em campo marcando o trajeto que dará origem ao projeto e ficará pronto em cerca de dois meses. Ainda segundo informações do referido site, a prefeita Fátima Nunes, com o apoio do senador Cesar Borges (foto abaixo) já conseguiu uma emenda de bancada que garante os recursos para a execução da obra orçada em quase R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de reais) e pode ser iniciada ainda este ano.
Na verdade, o denominado “anel rodoviário” corresponde ao desvio da BR 116, que deverá passar por fora da cidade de Euclides da Cunha (veja a linha vermelha do mapa acima). Tal fato causou grande estranheza à grande parte da população euclidense, pois a cidade perderá o grande fluxo de caminhões e viajantes que se destinam ao norte do País, os quais, com o desvio, passarão por fora da cidade. Deverá haver um prejuízo incalculável na economia do Município e especialmente para os comerciantes, que ao longo dos anos investiram no trecho da BR 116, hoje denominada Avenida Renato Campos. Estou me referindo aos donos de postos de gasolina, hotéis, pousadas, restaurantes, casa de peças, etc. Essa definição dos nossos representantes políticos (prefeita Fátima Nunes, Deputado José Nunes e Senador Cesar Borges), é considerada por boa parte da população como um grande equívoco.
De fato, o anel rodoviário que sempre se pretendeu ter aqui na cidade é aquele que direcione o fluxo de caminhões com destino a Monte Santo para “fora do centro da cidade” e não por “fora da cidade”, como pretendem os nossos dirigentes políticos. Para realizar esse anel seria necessário apenas efetuar um acesso ligando a estrada de Monte Santo à BR116, na altura da Lagoa do Pedro. Com isso o fluxo de veículos para Monte Santo continuaria passando pela Av. Renato Campos e o acesso para aquele Muncípio seria por trás da Serra da Santa Cruz. A realização desse acesso certamente teria um custo muito menor (aproximadamente R$ 5 milhões) do que os R$ 30 milhões conseguidos pela prefeita para desviar a BR 116 da cidade.
A estranheza dessa definição se torna ainda maior uma vez que as associações de classe, empresários, comerciantes e a câmara de vereadores não foram sequer consultadas sobre a realização desse desvio da BR 116 para fora da cidade.
Com a palavra a prefeita Fátima e seu marido, o Deputado José Nunes…
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