Por: Paulo Nolasco Filho (paulonolascofilho.blogspot.com)
No sábado (08/05), precisei levar meu filho ao hospital. Enquanto fornecia as informações para preenchimento do formulário do SUS, aproveitei para observar o interior da sala de recepção. Verifiquei na parede a direita da recepcionista uma folha papel ofício impressa com o nome de uma clínica particular, seus médicos especialistas e respectivos horários de atendimento, bem visível a qualquer cidadão.
Para mim foi a comprovação do que venho dizendo há muito tempo:
mercantilização da saúde e sua utilização política. Só que nesse caso é pior. Pelo visto já existe um acordo de favorecimento, no que eu chamaria de licitação obscura, na qual o grupo político gestor do Município procura tirar proveito financeiro da situação caótica da saúde em nosso Município. É a parceria donos de clínica particular e gestão municipal trabalhando juntos. Quem paga a conta somos nós.
Além desse documento na parede da recepção, havia também outro com o nome de 33 pessoas que transportam pacientes da zona rural para o hospital. É a forma que a atual gestão encontrou para pagar seus cabos eleitorais. Mais uma utilização política do caos da saúde municipal.
Após o atendimento do meu filho, comprei o remédio que o médico me receitou. Meu filho tem 3 anos de idade, o médico receitou Nemesulida (impróprio para menores de 12 anos). Corri para meu amigo Dr. Aristides, que me desaconselhou a usar o remédio, e me orientou a usar Iboprufeno. Após um dia de uso, meu filho está melhor.
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