Nomes já conhecidos do eleitor, seja pela trajetória política, seja pela carreira artística ou esportiva, dominam as listas de nomes preferidos para uma vaga na Câmara dos Deputados em 2011. Pesquisa realizada pelo Datafolha entre 8 e 9 de setembro mostra que a maioria (66%) dos eleitores brasileiros ainda não têm um nome para deputado federal. Entre a minoria que já tomou essa decisão, despontam nomes como Tiririca e Paulo Maluf, em São Paulo, o ex-goleiro Danrlei e Manuela Dávila, no Rio Grande do Sul, e Garotinho e Romário, no Rio de Janeiro.
Para a pesquisa foram ouvidas 11660 pessoas em todo o país entre os dias 8 e 9 de setembro. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.
Na Bahia, ACM Neto (DEM) é apontado por 2% dos eleitores para a vaga de deputado federal, o maior índice. Entre os mais citados, com 1%, também aparecem Mário Negromonte (PP), José Rocha (PR), Edson Pimenta (PCdoB), João Leão (PP), Rui Costa (PT), Sérgio Brito (PSC), Lúcio Vieira Lima (PMDB), Paulo Braga (PMDB), Antonio Imbassahy (PSDB), Luiz Carreira (DEM) e Paulo Magalhães (DEM). Entre os baianos, 64% não souberam indicar em quem irão votar para a Câmara dos Deputados.
A decisão sobre o voto para deputado federal será tomada nos dias que antecedem as eleições pela maior parte dos eleitores sem-candidato. Segundo o levantamento do Datafolha que foi a campo entre os dias 8 e 9 de setembro, 59% dos que ainda não tinham em quem votar iriam se decidir sobre o candidato no período mais próximo das eleições, enquanto 25% disseram que escolheriam um nome nos dias posteriores à pesquisa.
Os subsídios mais usados pelos eleitores para a escolha do deputado federal são as notícias de jornais, rádios e TV e as conversas com amigos, colegas e familiares. O noticiário é considerado muito importante para essa decisão por 58% dos eleitores brasileiros, enquanto 16% o consideram desimportante. Já a opinião manifestada em conversas com pessoas próximas é considerada muito importante por 57%, e sem importância por 16%.
As orientações de igrejas, associações e sindicatos são consideradas muito importantes para a escolha do deputado federal por 28%, enquanto 43% dizem ser desimportantes. Esse tipo de influência é menos considerado pelos eleitores do que o horário eleitoral gratuito, que é muito importante para 43% do eleitorado. Outros 26% afirmam que esse tipo de propaganda não tem importância para o voto no deputado federal. As informações conseguidas na internet são consideradas importantes por 32% dos eleitores, índice semelhante aos que dizem ser desimportantes (34%).
A escolha do deputado federal na eleição passada também é pouco lembrada pelos eleitores. Em média, 67% dos brasileiros não sabem ou não lembram para quem dedicaram esse voto nas últimas eleições para o cargo, em 2006. Essa taxa é mais elevada no Sudeste (69%) e Sul (69%) do que no Nordeste (66%) e Norte/Centro Oeste (59%).
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