O governador Jaques Wagner disse, na coletiva, que, a partir desta segunda-feira, começa a definir alguns nomes do secretariado, mas, sem pressa. “Este é um governo de continuidade, é o segundo mandato, portanto, não esperem grandes mudanças”, adiantou. Sobre o papel dos aliados e a governabilidade, ele explicou que as articulações estão avançadas. Para Wagner, há mais maturidade nas relações agora do que no início do primeiro governo. E observou ainda que poderá divulgar alguns nomes no início da semana, mas não anunciará a íntegra do novo secretariado.
Para o governador, o atendimento às necessidades da Bahia não pode ser medido na quantidade numérica de ministros. A Bahia, acrescentou ele, reivindicará providências e medidas que perpassarão por todos os ministérios da presidenta Dilma.
Wagner revelou que ainda existem cerca de um milhão de baianos analfabetos, mas assegurou que vai reverter essa situação e zerar esse estoque negativo até o final do mandato que se inicia, pois está mais experiente, como mais experientes estão seus colaboradores. Para o governador, só um candidato da base governista disputará a presidência da Assembleia Legislativa, não acreditando na hipótese de divisão nesse bloco.
Ele entende que ainda existe um certo ranço sobre a intervenção do Executivo no processo, mas considera que esta ação ocorrerá, mas não de forma explícita e sim pelo peso da maioria do governo. De qualquer modo, acredita que o tempo de maturação dessa definição acontecerá ainda em janeiro e lembrou processos que vivenciou quando era o ministro da Relações Institucionais do presidente Lula. Alinhou, como seu maior desejo, a diminuição da pobreza e o combate ao uso do crack, com acolhimento daqueles vitimados por essa peste social.
Leave a Reply