Orçamento: corte nas emendas parlamentares chega a R$ 18 bilhões

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Os ministros do Planejamento, Miriam Belchior, e da Fazenda, Guido Mantega, informaram nesta segunda-feira que as emendas parlamentares correspondem a R$ 18 bilhões do corte total de R$ 50,087 bilhões que o governo federal fará no Orçamento deste ano.

O montante corresponde a aproximadamente 72% das emendas apresentadas por deputados e senadores, que se aproximaram dos R$ 25 bilhões, conforme levantamento da Consultoria da Câmara. Não há, no entanto, condição de detalhar as áreas onde as emendas mais sofreram cortes, porque isso não está especificado no levantamento do governo.

Para o deputado Gilmar Machado (PT-MG), que foi líder do governo na comissão mista de orçamento no ano passado e é vice-líder do PT, esses cortes já eram esperados, porque, como 40% dos deputados da legislatura anterior não foram reeleitos, não terão suas emendas liberadas.

Na avaliação de Machado, é possível que no segundo semestre haja uma redução nas medidas de austeridade do governo, caso a pressão inflacionária diminua.

Já o líder do PSDB, Duarte Nogueira (SP), considerou que os cortes são uma tentativa de conter a inflação de uma forma “desarranjada e desordenada, porque atingem áreas sociais e investimentos em detrimento das despesas de custeio e do cabide de emprego patrocinado pelo governo”. Duarte Nogueira também criticou a presidente Dilma Rousseff por ter dito, durante a campanha eleitoral, que não reduziria recursos das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes), enquanto diversas emendas parlamentares que aumentavam a verba para essas entidades teriam sido descartadas.

Agencia Câmara

 

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