Pergunto ao empresário Norberto Odebrecht o que falta no Brasil, para que se replique em áreas carentes de todo o País o programa de combate a pobreza que a Fundação Odebrecht realiza no baixo-Sul da Bahia, estruturando cooperativas para que as comunidades carentes consigam se sustentar colocando no mercado produtos de qualidade com certificação. Tudo produzido nas terras dos colonos. Ele é curto e grosso:
-Falta governo, mais nada.
Insisto: mas não depende da vontade de outros empresários aderirem à política de sustentabilidade?
– Aquela matriz toda (do baixo-sul) começa com políticas públicas para poder fortalecer, dar a base: (enfim) é preciso ter governo
Reconhece que após inicio dos trabalhos pela iniciativa privada, o Estado entra com educação. Mas pondera que a maior dificuldade é começar do zero, erradicando o analfabetismo:
–E como começar? Ou prepara professores (para esse objetivo) ou se está perdendo tempo, insiste.
Ressalve-se que o governo do Estado vem apoiando o projeto, através do Topa, programa de erradicação do analfabetismo na Bahia.
Formando mão de obra
Uma das boas iniciativas da Fundação Odebrecht no Baixo-Sul é voltada para a construção civil, que passa por um bom momento, mas se ressente de mão de obra qualificada. O “Construir Melhor” está formando jovens nos municípios de Igrapiúna e Valença, nos ofícios da construção civil. Em parceria com o Exército e apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), os alunos (com aula prática) estão construindo em Valença as instalações que abrigarão os laboratórios de marcenaria, fabrica de blocos e salas de aula.
Coluna TEMPO PRESENTE- Biaggio Talento- Jornal ATARDE- Edição de 11/07/2011
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