Por: João de Tidinha
Já ouvi muitas pessoas dizerem que a Praça do Jardim (Praça Duque de Caxias) virou a Praça da Piscina; que a prefeita desperdiça o dinheiro público para atender vaidades pessoais; que envenenaram a castanheira que suja a piscina com suas folhas; que o corrimão da piscina custou uma fortuna, etc.,etc.
O fato é que a Praça do Jardim é sem dúvida o ponto principal da cidade e que durante os longos anos da sua existência a mesma sofreu várias modificações de acordo com os caprichos dos governantes. É interessante notar que apesar da praça ser pública, os seus usuários e donos do dinheiro público, o povo, nunca foi ouvido sobre o que ele realmente deseja ter na Praça.
A praça é um espaço público que deve permitir a recreação e a convivência harmoniosa dos usuários. Deve ser um local aprazível, arborizado, com canteiros de flores e ajardinamento que não requeira um custo excessivo de manutenção, pois as árvores são mais importantes que as estruturas de concretos que os governantes insistem em querer mostrar.
A nossa Praça já teve fonte luminosa, palcos, murais, e hoje temos novamente mais uma fonte luminosa, que sem o mesmo brilho da inauguração, tende a ficar apagada. Uma dança das águas, um tanto enferrujada e um parquinho que já necessita de reparos urgentes.
Tem governante que não aprende com os erros do passado e insiste em desperdiçar o dinheiro público para atender seus caprichos pessoais, ainda que isso signifique deixar outras áreas que mais precisam sem recursos (ex: saúde e educação).
A Praça Duque de Caxias, mais conhecida como “a Praça do Jardim”, reformada e inaugurada em setembro de 2010 na gestão da prefeita Fátima Nunes está ficando abandonada!
Sei que a responsabilidade não é somente do poder público, é também nossa, que não cobramos, não participamos e não nos interessamos pelo que está além do muro das nossas casas. Refiro-me não somente ao cidadão comum, mas também entidades organizadas, as associações de classes, câmara de vereadores, profissionais liberais, imprensa falada e escrita, educadores, estudantes, comerciantes e etc.
Se não houver participação, coitado do cidadão. Viva o capricho do governante!
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