Fé e Esperança

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Por: Jarbas Nogueira e Maria Karina

Sem a presença da Igreja Católica devidamente representada, em virtude de um problema de saúde do Pe. Jaime de Oliveira Santos, a subida a Serra da Santa Cruz, na última sexta-feira, 10, dia em que os católicos relembram a crucificação e morte de Jesus Cristo, recebeu um público muito inferior ao dos últimos dois anos.

Mesmo assim, atraídos pela fé, os fiéis subiram a Serra e no alto participam de momentos de homenagem, louvor e evangelização. Muitos aproveitaram para pagar promessas, outros agradeceram as bênçãos recebidas e renovaram sua fé em Deus.

Com intuito de preservar e tornar a Serra da Santa Cruz um atrativo turístico e religioso é que pelo terceiro ano consecutivo, a Associação dos Filhos e Amigos do Município de Euclides da Cunha (FACE) realizou o cortejo junto à comunidade, abraçando mais uma vez a sua campanha de revitalização. O projeto elaborado pela FACE tem como proposta resgatar para Euclides da Cunha, as romarias, a exemplo de tantas quantas existem no Estado e no Brasil, agregar atividades de preservação e utilização racional do meio ambiente.

2A programação da cidade teve início no dia 5 de abril e finalizou no dia 12, com missas, procissões, confissões comunitárias e reza do terço. Porém, foi na Sexta-feira da Paixão que aconteceu a maior movimentação de peregrinos subindo a serra.

A concentração teve início em frente à sede da FACE, por volta das seis horas da manhã, de onde as pessoas partiram rumo à Serra da Santa Cruz, logo após a realização da missa na Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição. Em seguida, cristãos lembraram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo, através de diversos ritos religiosos, entre eles a subida da Serra. Tradicional no período da “Semana Santa”, esta romaria é sinônimo de manifestação religiosa que em Euclides da Cunha tenta consolidar-se em um grande atrativo turístico e movimentar milhares de fieis.

3A subida da Serra foi feita pela sua maioria a pé, sendo uma atividade tranquila que participaram desde crianças até pessoas mais idosas. Nos pontos de maior dificuldade uns davam as mãos aos outros, o que facilitava ainda mais a subida. Uma pequena minoria preferiu subir por uma trilha de carro ou moto.

Na chegada ao alto, muitos fiéis por lá se encontravam, uns fazendo cruzes de pau, outros dando voltas ao redor da capela e muitas pessoas admirando, fotografando a paisagem e a vista panorâmica da cidade. O grupo uniformizado da “Paz” participou, assim como no ano passado, da subida, exalando alegria e fé. Todo o percurso que levava à Serra encontrava-se limpo, desde o seu início, no fim da rua Santa Cruz, até o alto da Capela e toda a sua volta.

5Para o professor de educação física Daniel Fontes, a caminhada marca um processo importante para a comunidade não só no sentido religioso como também cultural e histórico. “Além do apelo religioso, a subida da Serra da Santa Cruz pelos fiéis e simpatizantes, incentiva ainda mais a revitalização desse patrimônio religioso, cultural e histórico de Euclides da Cunha”, afirma.

Depois de uma semana de celebrações especiais para a Páscoa, o domingo, data em que se celebra a ressurreição de Jesus Cristo, foi para os católicos um dia de festa. Na liturgia, no entanto, a celebração foi realizada pelo Pároco da comunidade Jaime de Oliveira, com uma missa convencional, com a leitura do evangelho que corresponde à festa mais importante para os fiéis da religião.

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