Marcelo Nilo sai, mas mantém vínculos

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Depois de tanto trabalho para poder se desligar do partido sem a preocupação de enfrentar alguma contestação, chegando a ponto de conversar até com o governador de São Paulo, José Serra para explicar as razões do seu afastamento, o presidente da Assembléia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo, terminou saindo da legenda sozinho. De última hora, o deputado Emério Resedá voltou atrás e tirou seu nome da carta que Nilo entregou, no final da tarde da última segunda-feira, à direção estadual do PSDB.

Emério Resedá, sempre citado como dos 11 parlamentares estaduais que estão dispostos a entrarem juntos numa legenda para integrar a base de apoio ao governador Jaques Wagner (PT), decidiu pensar melhor e disse que está analisando qual rumo tomar.

Sair do PSDB não foi uma decisão fácil para Marcelo Nilo. Seus amigos afirmam que ele ainda está abalado emocionalmente com o passo que acabar de dar, mas ele não tinha alternativa ante os rumos que a cena política baiana tomou.

Desde 2006, o presidente da AL está fechado com o governador Jaques Wagner e seu apoio tem sido decisivo para o governo, criando compromissos mútuos que ele não poderia romper agora que o seu partido decidiu afastar-se da administração estadual e fazer o acordo com o DEM em torno da candidatura de José Serra à Presidência da República.

Porém, da forma como está saindo do ninho tucano, com muita conversa e de modo amigável, Nilo não fecha portas e mantém os antigos laços com o deputado federal Jutahy Magalhães, responsável pelo seu surgimento no quadro político estadual. Afinal, o mundo dá muitas voltas…

Comentários de Paixão Barbosa- ATARDE

 

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