Por: João de Tidinha
O Tribunal Regional Eleitoral do Estado da Bahia julgou improcedente a Ação de Investigação Judicial Eleitoral de n° 3.947/CRE, proposta pelo deputado José Nunes, na qual ele acusava a FACE e o vereador Cláudio Lima por uso indevido de veículo de comunicação e de abuso de poder econômico durante processo eleitoral de 2010. Referida decisão foi publica no Diário da Justiça Eleitoral – TRE-Ba, n° 174, de 27.08.12.
O deputado acusou tanto FACE, quanto o vereador Cláudio Lima de abuso de PODER ECONÔMICO. Dá para acreditar?
Na ação proposta, o deputado suportou o seu pleito em afirmações levianas, na distorção da verdade dos fatos e na promoção de falsas alegações. Tentou se fazer de vítima e prejudicado pelas publicações do FACE Informa, pelo simples fato das mesmas não lhes tecer elogios. Alegou de forma mentirosa que o vereador Cláudio Lima era quem suportava o ônus financeiro de manter o site da FACE na internet e, ainda, o custo da impressão e distribuição gratuita de 20.000 (vinte mil) exemplares do FACE Informa. Alguém em sã consciência, que conhece o trabalho da FACE e as condições do vereador Cláudio lima, poderia acreditar nisso?
Na verdade, as acusações do deputado tiveram conotações de deboche, pois em Euclides da Cunha todos tem pleno conhecimento das condições financeiras e econômicas do vereador Cláudio Lima, que vive, exclusivamente, da sua remuneração como vereador e de enfermeiro, não dispondo de qualquer patrimônio significativo, a não ser a sua dignidade como ser humano e cidadão euclidense. O que incomoda o deputado não é verdadeiramente qualquer poder econômico do vereador, mas sim a sua determinação de lutar intransigentemente pela moralização da gestão do dinheiro público.
Adotando uma atitude totalmente antidemocrática, o deputado sempre tenta desclassificar as pessoas ou as fontes de informações que não lhes tecem elogios ou fazem críticas à gestão da sua esposa, a prefeita Fátima Nunes.
Por conta disso, a FACE e seus dirigentes já foram alvos de diversas formas de intimidação pelo deputado (recados, telefonemas, ação judicial, etc.), sem que isso tenha nos esmorecido. Não desistiremos, nem nós, nem aqueles que fazem oposição através da imprensa falada, escrita, os vereadores, os partidos e a sociedade civil organizada. Os tempos de repressão, de censura que amordaçava a imprensa, da informação controlada, já se passaram. Não há mais espaço para intimidações, para ameaças veladas ou explicitas, para a intransigência, muito menos para arrogância e a prepotência.
Continuaremos o nosso trabalho de trazer informações ao povo euclidense para que todos tenham condições de exercer seu senso de julgamento e sua cidadania de forma plena.
Foi feito JUSTIÇA …
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