A biofábrica sediada em Juazeiro, no norte da Bahia, será ampliada como medida estruturante para convivência com a seca. Com investimento de R$ 1,3 milhão, o equipamento produzirá um milhão de mudas de palma por mês, garantindo alimentação animal em períodos de estiagem. Esta semana, as últimas definições para implantação foram acordadas, em reunião entre os secretários da Casa Civil, Rui Costa, e da Agricultura, Eduardo Salles, e o presidente da Moscamed Brasil, Aldo Malavasi, realizada no gabinete do secretário da Casa Civil.
O projeto estruturante consiste na distribuição de palmas forrageiras, cujas mudas serão produzidas em processo biotecnológico, um diferencial implantado pela primeira vez na Bahia. O recurso para a consolidação desse projeto é proveniente do Fundo Estadual de Combate e Erradicação à Pobreza (Funcep), gerido pela secretaria da Casa Civil do Governo do Estado. O monitoramento da ação, que será executada pela Organização Social Moscamed Brasil, é de responsabilidade da Secretaria da Agricultura (Seagri).
Segurança alimentar – Rui Costa informou que esse projeto se soma ao Programa de Segurança Alimentar, executado pela Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), que, só neste ano, beneficiará 30 mil agricultores familiares, distribuindo 75 milhões de mudas de palma. “A parceria com a Moscamed é estruturante para a convivência com a seca. A tecnologia que será usada dará condições para que rapidamente o agricultor seja beneficiado, tendo reserva alimentar para o rebanho.”
Inauguração prevista para julho
A Biofábrica está instalada há cinco anos em Juazeiro e será ampliada para promover a produção das palmas. A nova estrutura tem inauguração prevista para julho deste ano, mês que marca o início da produção. As primeiras mudas serão distribuídas aos agricultores do semiárido, em dezembro deste ano, sob a coordenação da Seagri.
De acordo com Eduardo Salles, a ação reforçará o compromisso do Governo da Bahia, garantindo que, “em médio prazo, grande parte dos agricultores familiares possua uma pequena área de palma adensada em suas propriedades, o que viabilizará a alimentação dos rebanhos”. Segundo ele, a distribuição será entre as secretarias municipais de Agricultura, associações e cooperativas de todo o estado.
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