César Borges chega para esquentar sucessão.

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Nomeação de César Borges mostra que governador Wagner trabalha o local, mas considera e muito o projeto nacional.

A política é a arte do entendimento. O governador Jaques Wagner (PT) não brinca quando diz que seu professor neste segmento é Lula e está no poder para agregar e não para espalhar. Daí se entende a nomeação do ex-governador da Bahia, César Borges (PR), para o cargo de ministro dos Transportes, pasta das mais relevantes da República porque mexe com um volume enorme de recursos e obras de infra-estrutura e que, em tese, dão votos.

Vê-se, ademais, que o PT nacional não considera as questões dos PTs regionais e o que vale, pra pirão, é o projeto de governo e do poder na presidência da República, com a re-eleição de Dilma. As querelas estaduais ficam em segundo plano e, claro, se o governador conhece e se adapta a esse processo, como é caso de Wagner, melhor ainda. Evidente que Dilma/Lula não iriam indicar Borges sem o aval de Wagner, mas, por outro lado, Wagner não vetaria o ex-governador para dificultar o entendimento.(Informações do Bahia Já)

 

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