Em assembleia, médicos da central de regulação mantêm greve na Bahia

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Paralisação por tempo indeterminado foi iniciada nesta quarta-feira (1°). Eles querem garantia de que pagamento do abono retroativo será pago.

Os médicos da central de regulação da Bahia decidiram manter a paralisação das atividades, por tempo indeterminado, durante assembleia da categoria na noite desta quarta-feira (1°). A categoria quer a segurança de que o abono de plantão, que alega já ter sido acordado com o governo do estado, seja pago.

“Os médicos não se sentiram seguros do documento que o governo mandou. A assembleia, de forma majoritária, decidiu. Não há garantia no que eles esperam, que é o pagamento do abono de gratificação, principalmente retroativo”, disse o presidente do Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindmed), Francisco Magalhães. Os médicos da central de regulação são responsáveis por distribuir as vagas de hospitais da rede pública entre os pacientes.

Mais cedo, a categoria decidiu que, durante a greve, os profissionais vão comparecer à central, mas apenas serão realizados os atendimentos de urgência e emergência, além de obstetrícia. O governo disse que mandou para a Assembleia Legislativa da Bahia o projeto de lei que definirá o reajuste geral dos servidores públicos em 2,5%.

Na manhã desta quarta (1°), o governador Jaques Wagner se reuniu com representantes de 20 grupos sindicais de servidores estaduais. O reajuste de 2,5%, proposto pelo governo, não foi bem aceito pelos servidores, que alegam inflação de 5,8%. O governo afirma que o estado teve, em 2012, arrecadação menor do que em 2011, e que esse fator é determinante para se definir a percentagem do reajuste.

Na terça-feira (30), servidores do estado realizaram uma paralisação em frente à Assembleia Legislativa (Alba). Médicos do Serviço Móvel de Urgência (Samu) de Salvador e servidores da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) paralisaram as  atividades por 24h, na terça-feira (30).

Segundo informou a médica do órgão, Maria Tereza Rocha, só foram atendidos casos de urgência ou que têm risco de morte. Os demais casos serão encaminhados para os postos da Secretaria de Estado de Assistência Social (SEAS).

De acordo com Rocha, a paralisação é para reivindicar melhores condições de trabalho, reajuste salarial e complemento de equipe, que atualmente está desfalcada. O grupo é composto por 48 médicos reguladores e 44 intervencionistas, quando o número deveria ser de pelo menos 60 de cada, segundo a médica.

Fonte: G1

 

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