A seca

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Por: Samuel Celestino

Considera-se que a seca que assola o Nordeste, em especial o semiárido baiano, é a maior dos últimos 60 anos. Metade do rebanho baiano já morreu, e o sertanejo paga um pesado preço pela ausência de ações mais efetivas para minorar a situação, já que resolvê-la é impossível. O governo do estado não pensa assim. Acha que já fez muito. Mas não é isso o que as entidades, como a da Agricultura, entendem, nem, muito menos, os especialistas na questão. Esta seca que maltrata o sertão, que atinge os rebanhos, e penaliza o sertanejo, ainda deve continuar por todo o ano, já que a temporada de chuvas, que não aconteceram, termina agora em abril. O dinheiro que a SUDENE deveria enviar está preso no emaranhado burocrático. E aí? O passivo que está no colo de Jaques Wagner para ele embalar, não vem de agora, mas também de outros governos. Seria necessário que se elaborassem projetos estruturantes para a perenização dos rios e construção de barragens que minorassem situações como a que no momento se observa. O Ceará cuidou desta questão preventivamente. Daí não estar a sofrer como acontece na Bahia. É pena, mas a verdade é esta.
Fonte:BN

 

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