O deputado e vice-presidente nacional do DEM, José Carlos Aleluia, um dos principais quadros da bancada federal da Bahia e destaque da Câmara, reafirma que é pré-candidato ao Senado na chapa de Paulo Souto. Ele não vai se decidir agora. Considera que tem tempo suficiente para observar o cenário, mas diz que, pelo que aí está exposto, é muito provável que se decida positivamente. Analisa que “é muitíssimo improvável que o governador Jaques Wagner possa eleger a chapa que deseja, com Otto Alencar e com César Borges”. A sua análise parte de observações políticas que expõe: 1- As possibilidades de Otto Alencar são mínimas, talvez nenhuma. Foi secretário da Saúde do terceiro governo ACM, deputado estadual, governador tampão e conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios, “graças a indicação (todas) de ACM”. Em relação a César Borges reconhece “ser um senador atuante, foi secretário, vice-governador e governador, todas as eleições obtidas com votos carlistas.” Conclui: Wagner não elege dois carlistas. Entres os cotados, considera Otto mais fraco por não dispor de redutos eleitorais nem nome no Estado.
(Samuel Celestino)
ALELUIA: WAGNER NÃO ELEGE CARLISTAS II
Para José Carlos Aleluia, César Borges e Otto Alencar têm contra eles obstáculos intransponíveis. Enumera: 1- Os petistas não votarão em carlistas. Uma parte poderá seguir a orientação do governador Jaques Wagner, mas outra, que considera substancial, não, “porque o governador foi eleito para mudar e não para misturar petista com carlista”; 2- Os carlistas consideram Otto Alencar figura distante, portanto não terá voto resultante de resquício da sua longa passagem sob o comando de Antônio Carlos Magalhães; 3- O senador César Borges é diferente: “embora com sua carreira com origem no carlismo, foi eleito governador em consequência da morte de Luis Eduardo Magalhães e escolhido a dedo por ACM, mas, depois da morte do chefe do grupo, ganhou luz própria, se desvinculando do então PFL e ingressando no PR, onde comanda parte da legenda. Conseguiu se movimentar bem na política estadual e nacional”. Em síntese, acha que os dois não combinam com Wagner, daí César não ter se pronunciado ainda. “É uma chapa que nada tem a ver com a história do PT e sim com interesses políticos do momento. Creio que o governador, que é um bom articulador, erra. Se ele compuser esta chapa, pode até eleger um, sem votos de boa parte do petismo e sem nenhum de outras correntes e daqueles que não aceitam mudanças para meramente usufruir vantagem. “Oportunismo puro. No meu caso, no momento certo, porque é cedo ainda, colocarei meu nome”. O processo, segundo José Carlos Aleluia, está apenas começando.
Fonte: Bahia Noticias
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