Ameaça tripla: entidade ligada à OMS faz alerta para alta de casos de Covid, de influenza e de vírus sincicial

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De acordo com a diretora do órgão, os sistemas de saúde das Américas estão ficando sobrecarregados com a ameaça tripla de doenças respiratórias.

Por g1

16/11/2022 17h44  Atualizado há 15 horas

A diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Carissa Etienne, alertou nesta quarta-feira (16) para uma “ameaça tripla de doenças respiratórias”. A Opas é um braço da Organização Mundial da Saúde (OMS) e é responsável por acompanhar a situação da saúde na região.

Carissa disse que o número de infecções por Covid-19, por influenza e de VSR (vírus sincicial respiratório) está “sobrecarregando” os sistemas de saúde de países das Américas. Ela destacou a preocupação com o VSR, vírus para o qual não existe uma vacina e que tem “impacto sobre os mais vulneráveis”, sobretudo crianças e, especialmente, bebês com menos de 1 ano de idade.

Além disso, a diretora da Opas disse que há um aumento inesperado de casos de gripe principalmente no Uruguai e na Argentina, “causando pressão inesperada nos sistemas de saúde”.

O diretor de gerenciamento de ameaças infecciosas da Opas, Andrea Vicari, destacou as diferenças regionais da infecção por Covid-19 afirmando que, em geral, esse aumento é relativamente menor do que outros aumentos que vimos no final de 2021 e até no início de 2022.

“Sempre que nos tornamos complacentes com este vírus [coronavírus], corremos o risco de um repique. Não podemos baixar a guarda”, finalizou Carissa.

De acordo com os especialistas presentes, a maior medida de prevenção é o uso de máscaras, assim como a vacinação contra a gripe e coronavírus.

Aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)

De acordo com o Boletim Infogripe, emitido pela Fiocruz na semana passada, há um aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em quatro estados brasileiros: Amazonas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Segundo o boletim, o sinal é mais claro nas faixas etárias a partir de 18 anos até o momento.Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, alerta que não é possível afirmar que o crescimento nos estados esteja relacionado especificamente com as novas sublinhagens da Covid-19, como a BQ.1.

FONTE: G1

 

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