As três cartas

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Esta ilustração que transmito a vocês está nos manuais do curso de administração de empresas. Os fatos políticos atuais com o PT culpando o governo do PSDB pelos problemas que o país enfrenta na economia, na ética, no aumento desenfreado da corrupção, no descontrole inflacionário e na política, esquecendo-se que já está no comando do governo há doze anos, lembram-me esta história que parece ser bem atual:

Francisco ou o seu Chico como o chamavam cariosamente seus colaboradores, foi convocado para uma reunião junto ao conselho da organização e comunicado que a empresa já não precisava mais de seu trabalho.

Para muitos este comunicado poderia significar o fim, mas, para o velho Chico acostumado aos caprichos da vida não.

Acatou a decisão da empresa com tranqüilidade.

Retornou para seu escritório juntou seus objetos particulares e colocou em uma caixa.

Antes de sair pegou um bloco de papel e escreveu três cartas, depois as colocou em um envelope tomando o cuidado de enumerar cada um dos envelopes com a carta número um, dois e três.

Depois colocou as cartas na primeira gaveta com uma pequena instrução para o próximo gestor que iria assumir o seu lugar.

Passaram-se alguns dias o novo gestor assumiu seu posto e abrindo a primeira gaveta se deparou com as três cartas e com a instrução.

Curioso começou a ler as instruções que diziam:

Estas três cartas foram deixadas por mim seu antecessor. Faço votos que os conselhos nelas contidos possam ser-lhes úteis.

– A primeira carta: Quando você se deparar com a primeira grande crise e no momento que estiver em dúvida do que fazer abra-a e nela você encontrará uma instrução de como proceder.

– A segunda carta: abra-a na segunda crise.

– A terceira carta: abra-a na terceira crise.

Observação; só abra as cartas quando julgar que realmente está com um problema muito sério.

O tempo passou e finalmente veio a primeira crise.
A empresa estava com sérios problemas para honrar seus compromissos e havia uma enxurrada de fornecedores inconformados por não receber seus pagamentos devidos.

O jovem gestor lembrou-se das cartas do velho Chico.

Retornou a sua sala, fechou a porta, abriu a gaveta e retirou o primeiro envelope.

Abriu-o com cuidado retirando um pequeno papel que estava dentro.

Estava escrito: “critique a gestão anterior”.

O jovem gestor sorriu e retornou à sala de reuniões onde se encontravam os credores e seguindo o conselho do velho mestre colocou toda a culpa da situação em seu antecessor.

Conseguiu acalmá-los e assim retornou a sua rotina.

Após três anos de calmaria eis que se viu diante de nova crise.

Desta vez eram os colaboradores que se mostravam descontentes com a forma de tratamento a que estavam sendo submetidos.

O jovem gestor abriu diálogo com o grupo, mas, apesar de todos os seus argumentos os ânimos não se serenaram.

Era hora de abrir o segundo envelope.

Foi ao seu escritório e após fechar a porta tomou o segundo envelope e abriu. Nele estava escrito:

– mude o organograma. Reorganize

O jovem gestor seguiu a risca o conselho e começou a fazer mudanças.

Logo percebeu que o foco mudou. Agora todos estavam interessados em não perder suas posições no organograma e as reclamações desapareceram.

Muitos anos se passaram e o jovem gestor agora já não era tão jovem.

Apesar dos anos da rotina e dos anos de experiência, não conseguia encontrar soluções para a terceira crise.

Chegara o momento de abrir a terceira carta.

Com cuidado tomou o envelope nas mãos e abriu.

Nele estava escrito:

– escreva três cartas iguais a estas, junte suas coisas e vá embora.

O PT pelo visto, já abriu as três cartas e insiste e tenta convencer a população que depois de doze anos no poder, o conselho da primeira carta ainda está valendo.

Não cabe mais e ninguém acredita.

 

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