Auxílio emergencial: líderes partidários defendem mais uma parcela de R$ 600 e duas de R$ 300

O governo deve definir até sexta-feira a proposta de prorrogação do auxílio emergencial. A equipe econômica insiste em reduzir o valor, hoje em R$ 600, e debate estender as parcelas até o fim do ano, enquanto constrói uma transição para o programa Renda Brasil, a ser criado. Líderes partidários defendem que sejam determinadas mais uma parcela de R$ 600 e duas de R$ 300.

O que foi dito: manter as parcelas em R$ 600 “não é sustentável”, afirmou o secretário-executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys. Segundo o Tesouro Nacional, já foram desembolsados R$ 182,87 bilhões com o programa. O gasto total previsto é de R$ 254,4 bilhões.

Por que isso importa: o auxílio emergencial foi praticamente a única renda da população mais pobre do país, segundo levantamento da FGV. Entre os mais de 21 milhões de brasileiros neste grupo, a renda domiciliar com o benefício foi de R$ 271,93. Sem a ajuda do governo, a quantia cairia para R$ 7,15 por pessoa.

Brasil testará vacina belga contra a Covid-19

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o quarto estudo clínico para uma vacina contra o novo coronavírus no país. O imunizante está sendo desenvolvido pela farmacêutica belga Janssen-Cilag, do grupo Johnson & Johnson. A previsão é de que a fase 3, com aplicação de doses em humanos, comece em setembro, com sete mil voluntários.

Em paralelo: a Rússia divulgou imagens do processo de produção do primeiro lote da vacina Sputnik V, a primeira registrada pelo país contra a Covid-19. Os estudos clínicos, no entanto, ainda não foram divulgados, o que motiva críticas e o ceticismo de especialistas. O governo russo espera lançar o imunizante até o fim do mês.

Paralisação: trabalhadores dos Correios entraram em greve em todo o país. Saiba o que fazer em caso de atraso de encomendas.