Bolsonaro promete a empresários agilidade na vacinação

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O presidente Jair Bolsonaro prometeu a empresários agilidade na vacinação contra a Covid-19. Ontem, depois de 80 dias do início da campanha, o país chegou a 10% da população imunizada com a primeira dose — 2,86% receberam também a segunda.

Em detalhes: Bolsonaro se reuniu com ao menos 20 donos de empresas e executivos em um jantar em São Paulo — a maioria não assinou a carta divulgada em março com pedido de ação responsável do governo. Segundo presentes, Bolsonaro ouviu cobranças sobre reformas contra a crise econômica. No entanto, vários empresários fizeram elogios ao presidente.

Em paralelo: a Câmara dos Deputados concluiu a votação do projeto de lei que flexibiliza as regras para empresas comprarem vacinas contra a Covid-19. A proposta ainda será analisada pelo Senado. Especialistas avaliam que a medida dificilmente terá aplicação prática nos próximos meses.

Em foco: O Ministério da Saúde quebrou uma cláusula de confidencialidade do contrato com a Pfizer ao publicar o documento na internet. O contrato mostra o valor de U$ 10 por dose de vacina, totalizando US$ 1 bilhão, e prevê que a farmacêutica pode rescindir o acordo em caso de descumprimento das regras.

Câmara vai votar projeto que altera a LSN

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), pretende colocar em votação uma proposta que altera a Lei de Segurança Nacional, criada na ditadura militar e que vem sendo usada com frequência contra críticos do presidente Jair Bolsonaro. O projeto, que está a cargo da deputada Maragarete Coelho (PP-PI), terá como base uma proposta apresentada em 2002 por Miguel Reale Júnior, então ministro da Justiça do governo Fernando Henrique Cardoso.

O que mais importa
Julgamento: com críticas a Aras e Mendonça, Gilmar Mendes votou contra a abertura de igrejas e templos na pandemia.
Orçamento: Congresso nega acordo e ameaça retaliar se Bolsonaro vetar emendas; impasse sobre corte de R$ 16 bilhões trava negociações.
Impeachment: Wilson Witzel chorou em depoimento ao tribunal misto; julgamento pode ocorrer em abril.

FONTE:O GLOBO

 

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