Bolsonaro quer uso do FGTS no mercado de capitais, e Haddad muda o tom sobre a Lava-Jato

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A dez dias do segundo turno da eleição, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) ajustam suas propostas e discursos para ampliar o eleitorado. O candidato do PSL acena para os trabalhadores com uma reforma no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), enquanto o petista muda o tom sobre o juiz Sergio Moro.

Haddad já havia recuado de posições que o PT defendeu no primeiro turno ao apresentar nova versão do programa de governo. Na quarta-feira, adotou postura que não fez parte do léxico petista nos últimos dois anos: elogiou Moro na condução da Lava-Jato. O afago ao magistrado, no entanto, foi acompanhado de críticas à condenação do ex-presidente Lula.

Já a campanha do PSL quer permitir que trabalhadores apliquem recursos do FGTS no mercado de capitais. A avaliação é a de que a rentabilidade atual é baixa, e o uso do Fundo para executar políticas públicas, como o Minha Casa Minha Vida, não agrada. A mudança nas regras, porém, não tem o apoio do setor da construção civil.

A candidatura de Bolsonaro planeja ainda uma drástica redução de cargos de confiança e comissão: 20 mil postos, segundo o deputado Onyx Lorenzoni (DEM), anunciado como futuro chefe da Casa Civil caso o capitão da reserva seja eleito. Hoje, o governo federal tem 23.070 cargos comissionados.

Fonte: O GLOBO

 

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