O Ministério da Saúde negocia a compra de 30 milhões de doses das vacinas Sputnik V, desenvolvida na Rússia, e Covaxin, na Índia. Os termos dos acordos preveem as primeiras entregas até março — 10 milhões de doses da Sputnik e 8 milhões da Covaxin. Os imunizantes ainda não receberam autorização para uso emergencial no Brasil. Ontem, no entanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária reduziu a burocracia para análise dos pedidos, retirando a exigência de realização de testes de fase 3 no país.
Com as novas aquisições, o Brasil pode ter, até março, mais 46,9 milhões de doses de diferentes vacinas. A aliança Covax Facility enviará 1,6 milhão de unidades do imunizante de Oxford/AstraZeneca. O governo espera ainda mais 10 milhões de doses dessa vacina, por meio de acordo com o Instituto Serum, na Índia. E o Instituto Butantan deve entregar 17,3 milhões de doses da CoronaVac.
Tema em debate: a aplicação da vacina de Oxford/AstraZeneca em idosos tem gerado divergências na Europa. França, Alemanha, Espanha e outros países desaconselharam o uso. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Imunizações garantiu que o produto é seguro.
Fonte: O GLOBO
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