Brasil: Um país extremamente corrupto

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Janot, deu um duro recado na manhã desta quarta-feira aos envolvidos no escândalo da Petrobras. Ao participar da abertura da Conferência Internacional de Combate à Corrupção, ao lado do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, Janot defendeu a prisão de corruptos e corruptores, o confisco de valores e bens desviados e disse que a culpa pela corrupção que envergonha o país não é do Ministério Público, mas de maus dirigentes. O procurador classificou as denúncias de corrupção na Petrobras como um incêndio de grandes proporções. Ele aproveitou para defender a substituição da diretoria da estatal.

— É necessário maior rigor e transparência na sua forma de atuar. Espera-se as reformulações cabíveis, inclusive, sem expiar ou imputar previamente culpa, a substituição de sua diretoria.

O procurador observou que durante anos o país viveu o que ele classificou de “fetiche do sigilo e cultura da autoridade” o que, em sua visão, contribuíram para dar o tom das relações entre agentes públicos e a sociedade civil. Ele lembrou que o Brasil ainda é um país extremamente corrupto, ocupando uma posição no ranking internacional que envergonha a população. Mas disse que o Ministério Público tem agido para tentar reverter essa situação.

— Corruptos e corruptores precisam conhecer o cárcere e devolver ganhos espúrios que engordaram suas contas às custas da esqualidez do Tesouro Nacional e do bem-estar do povo — discursou.

 

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