Durante a Reunião Ampliada do Conselho Estadual dos Secretários Municipais de Saúde da Bahia (Cosems), que aconteceu no último dia 20, na sede da União dos Municípios da Bahia (UPB), no CAB, foi apresentado um calendário mensal de vacinação em todo o estado para mobilizar a população sobre a importância da cobertura vacinal. A proposta de calendário foi fruto de reuniões realizadas pelo Ministério Público estadual com a presença de representantes das Secretarias Estadual (Sesab) e Municipal de Saúde de Salvador (SMS), as Secretarias Estadual (SEC) e Municipal de Educação (SMED), o Conselho Estadual dos Secretários Municipais de Saúde da Bahia (Cosems), a Sociedade Baiana de Pediatria (Sobap) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). O calendário foi apresentado por Doiane Lemos, da sub-coordenação de controle de doenças imunopreveníveis da SMS. “As discussões foram iniciadas a partir da campanha nacional de vacinação contra o sarampo e poliomielite, o que resultou também no planejamento de outras ações para 2019”, destacou Doiane Lemos.
Segundo o promotor de Justiça Carlos Martheo Guanaes, a ideia de elaboração do calendário decorreu do baixo desempenho de Salvador, que registrou 78% de vacinação para as enfermidades de pólio e sarampo na população considerada vulnerável. O calendário inclui no mês de janeiro a campanha para a vacina BCG, contra tuberculose; em fevereiro, a campanha terá como foco os viajantes, com a aplicação da vacina da febre amarela; em março, a vacina meningocócica C e HPV para crianças, adolescentes e escolares; em abril, vacina da influenza para grupos vulneráveis e idosos; em maio, vacina antirrábica humana e animal; em junho, vacina pneumocócica 10; em julho, vacinas da hepatite A e B; em agosto, atualização vacinal para a população em situação de risco; em setembro, vacinas SCR e varicela; em outubro, vacina DTPa para gestantes; em novembro, vacina dupla tipo adulto com foco na saúde do homem; e em dezembro, rotavírus e poliomielite. “Agora começamos as discussões com os gestores das maternidades da rede pública e privada para analisarmos a cobertura vacinal dos recém-nascidos”, destacou Doiane Lemos.
Fonte: MPE BA
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