Cidadania

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Por: João de Tidinha

De uns tempos para cá a gente escuta falar em cidadania. É no rádio, na televisão e em campanhas eleitorais. 

Mas o que é ser cidadão de verdade? Para começar, a cidadania está presente em todos os dias de nossas vidas e não só em época de eleição. Não importa cor, religião ou sexo. 

Por sermos cidadãos temos direitos. Eles são como regras que garantem que as pessoas vivam bem. É por isso que quando alguém fala “Eu tenho o meu direito”, está exercendo sua cidadania. Porque não vale só ter o direito no papel. Temos que exigir que ele seja respeitado. 

Os nossos direitos estão presentes em coisas comuns das nossas vidas. Por exemplo, andar pelas ruas com segurança, ir à escola, dizer o que pensamos, são os nossos direitos.  

Mesmo sendo coisas simples, nem sem sempre isso acontece pra todo mundo. Mas temos que correr atrás. Porque todos nós temos direito a uma vida digna. Não importa se somos ricos ou pobres. 

Mas ser cidadão não é só ter direitos. Pra gente viver bem junto com outras pessoas, temos também deveres. É por isso que se diz “O meu direito termina quando começa o do outro”. Assim, temos que respeitar os direitos dos outros.  

Um dos nossos direitos mais importantes é o direito a vida. Mas ter esse direito não é só estar vivo, e sim ter tudo que garanta uma vida digna, como trabalho, saúde, alimentação, habitação e muitas outras coisas. 

Além disso, temos o direito de livre pensamento. Ou seja, podemos ter a nossa opinião. Por exemplo, se uma pessoa torce por um time de futebol, outra pessoa tem o direito de torcer pelo outro time. Assim acontece com a religião e outros assuntos. Cada um pode pensar o que quiser, desde que não desrespeite ninguém. 

Nós cidadãos também votamos. Através das eleições escolhemos as pessoas que vão administrar o nosso município. Qualquer cidadão pode também se candidatar, ser votado e ser eleito.

Ser cidadão também exige responsabilidades. Pagar impostos é um exemplo de dever de cidadania. Por exemplo, se uma rua está com buracos, é com esse dinheiro que a prefeitura vai lá e resolve o problema. Na verdade nós pagamos todos os serviços públicos que recebemos. Por isso os serviços devem ter qualidade porque é com o nosso dinheiro que eles são feitos.  

Só que precisamos prestar atenção, os impostos cobrados têm que ser justos. Uma pessoa pobre não pode pagar a mesma coisa que alguém rico. Além disso, a aplicação do dinheiro público tem que ter prioridade. A saúde e a educação são exemplos de prioridade. Na linguagem do nosso povo do sertão se diz: “No lugar onde tudo é preciso, a prioridade é o mais preciso”

 

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