O fim das chamadas coligações partidárias nas eleições proporcionais (para deputados federais, estaduais, distritais e vereadores) foi aprovado por unanimidade na reunião desta terça-feira (22) da Comissão Especial Interna da Reforma Política. Dos 18 senadores que usaram da palavra durante a reunião, nenhum propôs a manutenção das coligações partidárias em eleições proporcionais.
O senador Humberto Costa (PT-PE) chegou a classificar esse instituto de “excrescência”. O senador Roberto Requião (PMDB-PR) disse que, nas eleições proporcionais, partidos políticos criam coligações apenas para aumentarem seus tempos na propaganda eleitoral gratuita, instituindo “um mercado paralelo de tempo de televisão”.
Já a discussão sobre sistemas eleitorais foi longa e diversificada, não conseguindo o colegiado definir uma proposta única. Assim, o presidente da comissão, senador Francisco Dornelles (PP-RJ), depois de consultar seus colegas, decidiu adiar a votação, que deve acontecer na quinta-feira (24), às 14h. Na ocasião, os senadores vão escolher dentre as três propostas mais votadas nesta terça (22): voto distrital misto com lista fechada; o chamado “distritão” e o voto proporcional com lista fechada.
Da Redação / Agência Senado
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