A alta no preço da gasolina pode ser absorvida pelo consumidor, na avaliação do ministro da Fazenda, Guido Mantega. Para o titular da pasta, a queda na tarifa de energia, nos juros e outras desonerações previstas para o consumidor ao longo de 2013 vão “compensar” o aumento no valor do combustível que, segundo o ministro, deve gerar um impacto de 0,16 ponto percentual na inflação deste ano.
“Desde 2006 a 2012, o preço da gasolina aumentou 6%, menos que a inflação do período. Essa correção não vai atrapalhar ninguém. Nos anos passados, o governo absorveu esse impacto com a extinção da cobrança da Cide para os combustíveis, mas agora acreditamos que o consumidor tem condições de absorver esse aumento”, disse o ministro, que afirmou ainda que o governo estuda aumentar a proporção de etanol na mistura com a gasolina. Esse assunto será discutido ainda hoje com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.
O aumento no preço do combustível impacta diretamente a inflação, já que os preços são repassados a todos os consumidores, incluindo quem utiliza o transporte público, já que os ônibus são movidos a óleo diesel (que teve alta de 5,4% na refinaria). A gasolina ficou 6,6% mais cara. Os reajustes para as refinarias valem desde a meia-noite desta quarta-feira. A expectativa é que a alta dos combustíveis para o consumidor seja de 4%, em média.(com informações do terra.com.br)
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