Convenção petista tentará superar a do PMDB

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Com a convenção do PT para homologar a candidatura do governador Jaques Wagner à reeleição, neste domingo, fica fechado o cenário da campanha eleitoral baiana, pelo menos no que diz respeito aos principais nomes que disputarão o direito de morar no Palácio de Ondina (é claro que Wagner disputa o direito de continuar lá). O quadro mostra o governador na dianteira do processo, mas muito longe, pelo menos é o que dizem as pesquisas de opinião – oficiais e não oficiais – que têm sido feitas, o que aumenta as expectativas em relação ao desempenho dos postulantes nesta fase final da campanha (já que a campanha já está nas ruas desde o início deste ano, pelo menos).

 Apesar de estar imprensada entre o São João e a Copa do Mundo, a convenção petista está sendo organizada para ser um grande espetáculo, capaz de superar a que foi realizada pelo PMDB no dia 21, pelo menos no que diz respeito à participação e vibração do público. A presença da candidata à Presidência, Dilma Rousseff, na convenção de Geddel Vieira Lima, criou um problema para os organizadores do evento petista, que é o de como criar um fato político maior que o do adversário.

A presença do presidente Lula, que seria o grande trunfo, parece que está descartada – em se tratando de Lula, não dá para garantir porque ele pode concordar, de última hora, mesmo correndo riscos junto à Justiça Eleitoral – porque ainda não estaria definida a estratégia de sua participação na campanha eleitoral e ele não foi a nenhuma convenção estadual, até agora. De qualquer modo, o presidente ainda é a grande carta do baralho da campanha de Wagner (já que Dilma estará mesmo dividida entre os dois palanques na Bahia), que espera de Lula um apoio aberto e explícito à sua candidatura.

Assim, domingo é dia de festa no arraiá petista e é bom prestar atenção nos discursos do governador e das lideranças petistas e de seus aliados, pois eles poderão definir como será o clima da campanha pela reeleição nos próximos 97 dias que restarão até a eleição, após a formalização da candidatura. Quanto ao discurso de Dilma, duvido muito que saia dos mesmos parâmetros do seu pronunciamento na convenção peemedebista, ou seja, com muitos elogios ao candidato, mas sem pedir o voto explicitamente.

Análise do Comentarista Paixão Barbosa – A TARDE ON LINE

 

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