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Os candidatos à Presidência Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) se encaram pela primeira vez neste 2.º turno na terça-feira (14), em debate na TV Bandeirantes, que deve ter como assunto principal os escândalos da Petrobrás. Aécio vai cobrar explicações e usar tom mais duro para atribuir responsabilidades à presidente, que concorre ao segundo mandato. Dilma, por sua vez, insistirá em um “pacote” de suspeitas que pesam sobre os tucanos.

A ordem na equipe petista é partir para a ofensiva contra o PSDB, citando denúncias não apenas contra Aécio, mas também casos como a aprovação da emenda da reeleição, no governo Fernando Henrique Cardoso, e o do cartel de trens e metrô nas gestões Geraldo Alckmin e José Serra e Mário Covas, todas do PSDB.

Dilma foi orientada a explorar o mensalão mineiro como matriz da corrupção. O escândalo ocorreu durante a campanha de Eduardo Azeredo (PSDB) ao governo de Minas, em 1998. Além disso, a presidente vai destacar a denúncia de compra de votos no Congresso, em 1997, para permitir a reeleição do então presidente FHC. A ideia é mostrar o que os petistas chamam de “contradição” entre a proposta de Aécio de acabar com a reeleição e o que o PSDB fez quando comandava o País.

“Quem defendeu a reeleição foram eles, e com métodos pouco republicanos”, disse ao Estado o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que tirou férias para ajudar na campanha de Dilma. “Então, quando eles estão no governo, mudam a regra, durante o jogo, para favorecer o governo deles. E quando nós ganhamos querem mudar de forma casuística? A democracia precisa ter regras estáveis e mudanças assim, de última hora, são perigosas.” O plano de governo de Aécio prevê o fim da reeleição e alteração do mandato de quatro para cinco anos apenas em 2022.

 

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