Um inquérito sigiloso prestes a ser encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) revela que um golpe praticado contra os fundos de pensão Postalis (Correios) e Petros (Petrobras) pode ter abastecido as contas bancárias do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do colega senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e do relator da CPI da Petrobras, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ). É o que informa reportagem da revista IstoÉ. De acordo com a Polícia Federal, o esquema desviou R$ 100 milhões dos cofres da previdência dos servidores das duas estatais. Por envolver figuras com direito a foro privilegiado, a investigação precisa de autorização do STF para ser levada adiante, ressalta a reportagem de Claudio Dantas Sequeira.
O inquérito é baseado em depoimento de um funcionário do grupo Galileo Educacional. Segundo a investigação, relata a reportagem, a empresa foi criada por articuladores do esquema para subtrair os recursos do Postalis e do Petros. A revista teve acesso às investigações, cuja tramitação recebeu caráter sigiloso.
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