Dilma adia viagem internacional devido a manifestações, diz Planalto

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Presidente viajaria no domingo para o Japão para uma semana fora. Viagem à Bahia nesta sexta também foi cancelada a pedido de governador.

A presidente Dilma Rosuseff decidiu nesta quinta-feira (20) adiar a viagem que faria ao Japão devido às manifestações que se alastram pelas principais cidades brasileiras, informou assessoria de imprensa do Palácio do Planalto. Também foi adiada viagem a Salvador, que seria nesta sexta-feira (21).

Dilma faria uma viagem oficial ao Japão neste domingo (24), onde teria encontro com o Primeiro-Ministro Shinzo Abe e seria recebida pelo Imperador Akihito. De acordo com assessoria do Palácio do Planalto, devido às manifestações, a presidente preferiu não ficar uma semana inteira fora do país – a volta estava prevista para o próximo sábado (29).

Também foi adiada a ida nesta sexta-feira a Salvador. A pedido do governador da Bahia, Jaques Wagner, a cerimônia de anúncio do Plano Safra do Semi-Árido – que ocorreria às 11h desta sexta – ficará para a próxima semana, de acordo com o Planalto. Wagner pediu que o evento fosse adiado porque outros governadores de estados que sediam a Copa das Confederações não poderiam participar.

Segundo a assessoria da Presidência, as novas datas para as idas ao Japão e a Salvador ainda não foram definidas.

Somente nesta quinta (20), são esperadas mais de 100 manifestações em cidades de todo o país. Em Brasília, duas manifestações estão previstas, partindo de dois pontos da capital rumo ao Congresso Nacional, cuja cobertura foi invadida por milhares no protesto da última segunda-feira (17). Na ocasião, os manifestantes não chegaram ao Palácio do Planalto, que foi cercado por ao menos 130 homens da Polícia do Exército.

Nesta quinta, a Polícia Militar do Distrito Federal informou que vai bloquear o Eixo Monumental, na Esplanada dos Ministérios, para evitar que manifestantes possam ir até o Congresso Nacional. No Planalto, que fica ao lado, foi instalada uma cerca em frente ao Palácio e homens do Batalhão de Choque do Exército foram novamente chamados.

Fonte: G1

 

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