A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quarta (10), na Marcha dos Prefeitos, em Brasília, um repasse emergencial de R$ 3 bilhões aos municípios, cuja primeira parcela estará disponível a partir de agosto, e a segunda, a partir de abril de 2014.
Pouco antes de Dilma finalizar seu discurso, os prefeitos começaram a cobrar que ela mencionasse o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), cujo aumento entre 1% e 2% é uma das principais reivindicações da marcha – o que não ocorreu.
Logo depois que alguns prefeitos começaram a gritar “FPM”, a presidente, que ainda discursava, destacou: “Vocês, como prefeitos e prefeitas, sabem; e eu, como presidenta, sei, que não tem milagre e que fazer milagre na gestão pública não é verdade. Acho que precisamos fazer um esforço para o que é emergencial.”
Ao terminar a fala sem anunciar qualquer aumento no FPM, a presidente foi vaiada por alguns dos presentes. A vaia, no entanto, não foi generalizada. A plateia se dividiu, com uma parte aplaudindo a presidente. A vaia, aliás, motivou, mais tarde, uma reprimenda do presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CMN), Paulo Ziulkosky.
“Mais parece que somos uma manada irracional, Para que vaiar? O que se ganha com isso? . Também não era o que eu queria [R$ 3 bilhões], mas, se não fosse assim, não viria nada”, disse Ziulkosky , ao discursar.
Fonte: bahiatodahora
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