Estado e municípios discutem ações para reduzir efeitos da seca

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Construção de aguadas, ações dentro do Programa Água para Todos e articulações com órgãos federais, municipais e com a sociedade civil organizada foram as iniciativas intensificadas no apoio aos municípios com problemas da seca. No encontro com prefeitos de municípios em situação de emergência realizado na última quinta-feira, dia 26 na Fundação Luís Eduardo Magalhães, o secretário de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza, Valmir Assunção juntamente com o presidente da UPB, Roberto Maia, assinaram termo de doação de duas mil cisternas de emergência para os municípios com decreto de situação de emergência em vigor. As ações estão envolvendo diretamente as Comissões Municipais de Defesa Civil (Condecs).

As cisternas destinam-se ao armazenamento de água distribuída por carros pipas e à captação direta da chuva pelos telhados. Possuem capacidade para 8 mil litros e são confeccionadas da matéria prima do vinil. A Bahia é pioneira no desenvolvimento e utilização desta tecnologia. O equipamento tem garantia de dez anos e pode ser montado em duas horas.

QUEDA – O presidente da UPB, Roberto Maia agradeceu a ação do governo do estado nesse momento com a doação das cisternas e disse que os prefeitos baianos estão passando “por dificuldades terríveis devido a crise econômica que é um problema mundial e está afetando fortemente os nossos municípios. Neste final de mês vai ser difícil honrar os compromissos de ação efetiva com poucos recursos.

Quero sensibilizar o governo que essa ação seja o primeiro passo”.

“A queda da receita e a seca estão atingindo todo o sertão”, disse informando ainda: “O que estamos vivendo é uma grande panela de pressão, prestes a explodir. Algumas ações devem ser feitas imediatamente como limpeza de barragens, liberação das máquinas de poços artesianos, novas caixas d´água, carro pipa e mais recursos para poder pagar. Faço um apelo para que tenhamos condições que possam ajudar o nosso povo, pois ele espera muito do governo municipal”.

Maia informou ainda no no próximo dia 6 de abril será realizada uma assembléia geral na sede da UPB para discutir todos os problemas que atingem os prefeitos. “O governo federal precisa tomar medidas urgentes para que as prefeituras não fechem as portas”, disse. Entre as medidas que poderão ser tomadas na assembléia estão: fechamento de uma semana de todas as prefeituras em todo o Brasil e a revisão dos programas do governo federal, porque a maioria deles quem banca é o prefeito. Depois da assembléia geral na UPB, no dia 7 de abril os prefeitos marcham para Brasília para levar seu protesto.

Fonte: UPB

 

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