Por: João de Tidinha
Eu e Ismael, à frente da FACE, sempre defendemos: (a) a ética e a coerência na política;(b) o fim do abuso do poder econômico;(c) e a oportunidade para novas lideranças politicas na região. Temos, ao longo dos dez anos de existência da FACE, buscado transmitir isso á população e aos jovens. Nosso trabalho tem sido combater a corrupção, difundir a cidadania e contribuir com alternativas para o desenvolvimento sustentável da nossa região. Sendo assim, sempre estaremos dispostos a ajudar em qualquer campanha que tenha como objetivo moralizar a política e a administração do patrimônio público.
Os casos de corrupção envolvendo os políticos e gestores públicos são cada vez mais frequentes, e com isso, as pessoas, decepcionadas, começam a acreditar que os políticos “são todos iguais”. Os jovens que cresceram ouvindo seus pais condenando a política se afastam do processo eleitoral, e como consequência, a renovação na politica se torna cada vez menor.
Essa omissão e o desinteresse da juventude é que mais preocupa. Na ditadura militar, a juventude tinha o ideal de ver seu país redemocratizado, e com isso, readquirir o direito da livre manifestação do pensamento, participar e contribuir para o crescimento da nação. No entanto, após a redemocratização, vemos a apatia e a debilidade cultural se instalar no seio da juventude. Aparentemente, a capacidade de indignação morreu e o conformismo com a corrupção se alojou. Não devemos permitir que isso aconteça!
O papel da juventude é resgatar o amor à sua pátria, produzindo cultura política e lutar incansavelmente com determinação. Do contrário, estaremos condenados a ser sempre um “país grande, mas, jamais um grande país”. É hora de renovação na política!
Parte da solução dos nossos problemas é banir políticos profissionais. Quanto mais profissional o político, quanto mais antigo na profissão e quanto mais alto o seu cargo, maiores as falcatruas cometidas. Política por profissão, não tem sido uma combinação boa para o povo.
O desinteresse eleitoral de grande parte da população é justamente devido aos oportunistas da política, os profissionais que de uma forma ou de outra conseguem manter-se em seus cargos, fazendo da política um negócio rentável sem o mínimo de coerência e preocupação com os destinos do seu povo. É preciso pensar seriamente em uma renovação na política. A democracia só existe se houver uma alternância e uma renovação consciente, sem excluir a possibilidade de unir a experiência de alguns bons políticos existentes com a vontade de acertar dos novos.
Seria bom se os gestores públicos em geral, tivessem uma profissão compatível com suas aspirações politicas e que pudessem aplicar suas qualificações em beneficio da sua gestão. O ideal é que houvesse exigências mínimas de alguns requisitos para que as pessoas pudessem se candidatar a determinados cargos. Aliado a competência requerida ao cargo, o candidato a gestor público deveria ter sempre compromissos verdadeiros com a geração de emprego e renda; com o resgate da boa educação; com a saúde do nosso povo; e com a melhoria dos índices de desenvolvimento humano da nossa região.
No próximo mês de outubro estaremos novamente nas urnas decidindo os rumos do nosso Município. Estaremos votando em candidatos a vereadores e a prefeito.O voto é uma importante arma que temos nas mãos, por isso, vamos fazer a escolha mais correta e votar com responsabilidade. Lembremos de que o valor do voto não é financeiro, portanto não deve ser vendido nem trocado por favores. Lembrem-se: “Voto não tem preço, tem consequências”. Precisamos de políticos coerentes que tragam renovação com visão desenvolvimentista, projetos úteis e necessários que atendam aos nossos sonhos e beneficiem toda a população.Então vamos renovar!
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