Por: João de Tidinha
Após os resultados das eleições municipais de 2024, onde o noticiário divulgou e comentou, as manchetes eram: “O eleitorado consolida sua preferência a direita”. “O Brasil sai das urnas com uma política mais pragmática e menos polarizada, uma esquerda em crise e dependente de Lula e uma direita fortalecida em busca de um líder para 2026”
“Sem grandes surpresas, o segundo turno das eleições municipais consolidou o cenário político desenhado no primeiro: a revitalização da política tradicional; uma direita robustecida, mas fracionada; uma esquerda em crise; e o desgaste das duas lideranças dominantes em âmbito nacional, o presidente Lula da Silva e, sobretudo, o ex-presidente Jair Bolsonaro”.- Opinião do Estadão-.
Numa noite quente, estava eu sentado no passeio da porta de minha casa, tentando amenizar o calor que está fazendo na cidade, quando meu amigo chegou procurando um bate papo e sentou-se ao meu lado e foi logo entabulando uma conversa, perguntando: “João você é de direita ou de esquerda”, quem você acha que saiu vitorioso, a direita ou a esquerda?
Antes de responder, fiquei pensando. E o que é ser de “direita ou de esquerda” e devolvi essa minha dúvida para ele.
Eu não sei, tenho meus conceitos, os meus valores. Mas, você pode me dizer o que significa “Direita e Esquerda”, talvez eu possa me situar. E para minha surpresa, disse: “Vou lhe ajudar a você se encaixar no campo ideológico da política”.!!!!
“Ser de direita é defender a liberdade econômica, a propriedade privada e um governo mínimo. Os direitistas acreditam que o livre mercado é a melhor maneira de promover a prosperidade e a inovação. Eles tendem a valorizar a tradição, a ordem e a segurança, e podem ser mais conservadores em questões sociais e culturais”.
Ouvindo isso, fui logo interrompendo ele: Agora me situei, “eu sou de direita” disse. Ele olhou pra mim e falou. “calma, eu não terminei ainda, ouça e depois você fala”.
“Agora, vou dizer o que é ser de esquerda, antes que você se defina”.
“Os esquerdistas, defendem a intervenção do governo na economia, para reduzir as desigualdades sociais e que todos tenham acesso aos serviços básicos como saúde, educação e moradia digna”.
Dito isso, ele voltou a indagar: “E agora, você consegue fazer uma leitura entre estas duas definições”?
Agora fiquei na dúvida, respondi. Porque estou com os conceitos da direita e da esquerda. Quais sejam:
Direita- Sou a favor da defesa da liberdade econômica, a propriedade privada; um governo mínimo e o incentivo a livre iniciativa.
Esquerda- Sou a favor que todos tenham acesso aos serviços básicos como saúde, educação e moradia digna.
Em resumo, acredito que a melhor forma de combater as desigualdades sociais é a educação. Não existe outro meio da pessoa sair de um extrato da sociedade para outro, senão através da educação; valorizar o empreendedor que gera emprego e renda, agregando valores, produzindo riquezas; responsabilidade fiscal; inflação baixa; botando a economia pra rodar. Defendo estado mínimo, cuidando da infraestrutura básica, da educação, da saúde, da defesa e da segurança pública.
A única forma de combater as desigualdades sociais é investindo maciçamente em educação integral. Os exemplos estão aí. Atualmente, os países mais ricos foram aqueles que apostaram em educação e tecnologia. Nada contra as políticas públicas de transferências de renda, para aqueles que precisam, – os idosos, os deficientes físicos e mentais e os em condições de vulnerabilidade social-.
Meu amigo, atento a que eu dizia, disse: “Tenho a impressão que tenho lhe qualificar, não como esquerda ou direita. Você está mais para o centro direita”.!!!
Ai, lhe perguntei: O que é isso?
“A centro-direita, combina elementos da direita e da esquerda com uma abordagem mais moderada. Os centristas de direita apoiam a liberdade econômica, mas também reconhecem a necessidade de intervenção governamentais para corrigir as falhas do mercado e proteger os vulneráveis. Eles buscam um equilíbrio”.
Dito isso, ele foi dando boa noite, alegando que logo cedo, tinha que trabalhar e foi embora. Acabei não perguntando e ele: VOCE É DIREITA OU DE ESQUERDA?
Comecei então a refletir sobre este assunto:
Será que a grande massa trabalhadora, está preocupada com isso: “direita, esquerda, centro direita, radical de direita, radical de esquerda, extremista”. Acho que não. A grande maioria da massa trabalhadora, o que realmente importa é garantir seu emprego, o sustento, da sua família, a educação dos seus filhos, acesso aos serviços de saúde, viver com dignidade e prosperar.
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