Aos 22 anos, em 1992, Lindbergh Farias percorria o país convocando milhares de pessoas para exigir o impeachment do ex-presidente Fernando Collor. Ex-cara pintada e ex-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), construiu sua carreira política como jovem líder dos protestos.
Vinte e três anos depois, ironia do destino, ambos estão enredados no mesmo caso que é investigado com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF). Hoje aliados, ambos estão incluídos na apuração de desvios de recursos da Petrobras. Lindbergh e Collor estão na “Lista de Janot”, entregue pelo procurador-geral da República, fruto da análise de depoimentos de acusados de saquear a estatal.
Nada mais atual do que a frase de Eça de Queiroz:
“Políticos e fraldas devem ser trocados de tempos em tempos pelo mesmo motivo.”
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