Daqui até outubro – quando se realizarão as eleições municipais – o governo federal terá uma só prioridade: criar as condições para que o PT consiga eleger, de qualquer jeito, um número expressivo de prefeitos e vereadores.
Para isso, o governo está disposto a criar uma nova bolha financeira, entupindo o mercado com dinheiro. Ficarão para depois as preocupações com o ajuste fiscal, com o controle da inflação, e outras medidas de controle que os petistas abominam.
Dilma mandou – e seu ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, apressou-se em cumprir – que a demanda interna seja reativada de qualquer maneira.
Amanhã, quinta-feira, em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, será anunciado que os bancos estatais vão injetar nos mercado recursos no valor de 50 bilhões de reais, a juros subsidiados.
A gestão macroeconômica do Brasil, que há alguns anos anda desvairada, recebe agora nova injeção de maluquice. De um lado o Banco Central mantém altos elevados os juros básicos (com o objetivo de refrear o consumo e manter a inflação sob controle); de outro o governo decide baixar juros (o que fará aumentar a demanda, criando pressão inflacionária adicional).
Nossos dirigentes fazem que não percebem que o problema que enfrenta o Brasil, no momento, não é o de mais crédito ou de menos crédito. Nosso problema é de credibilidade. Ninguém pode acreditar nas mesmíssimas pessoas que destruíram o equilíbrio econômico do País, apenas para permitir a reeleição de Dilma Rousseff. Mesmíssimas pessoas que querem aplicar os mesmíssimos remédios que já deram errado antes, e que voltarão a dar errado agora.(Editorial do diariodopoder)
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