Para o governador Jaques Wagner, a greve acontece mais por uma demanda política que da categoria em si. “Esse ano é eleitoral como foi 2012, coincidentemente, quando teve a outra greve. É óbvio que há uma contaminação, já que duas das lideranças são candidatos”, afirmou. Ainda segundo ele, o movimento precisa ser tratado como inconstitucional e ilegal, “pois é necessário ter uma regra”.
As lideranças a que ele se refere, são o deputado capitão Tadeu (PSB) e o vereador Prisco (PSDB), chamados de “incendiários” por parlamentares governistas.
Não tem sentido, imaginar-se que a greve foi feita para beneficiar Lidice da Mata (PSB) e Paulo Souto (DEM), pré-candidatos ao Governo nas eleições de outubro próximo.
Qualquer movimento reivindicatório é político. Assim como é a greve da PM, que estão lutando por uma “política” de salários mais justos; melhores condições de trabalho; plano de carreira; assistência a saúde e etcetera.
Acredito que a mesma poderia ser evitada, haja vista que as reivindicações estão postas na mesa há muito tempo, sem que o governo do estado se dispusesse a atender a corporação dentro do de um critério justo e humano.
Chamar a Força de Segurança Nacional, decretar a greve ilegal e outras providencias, pode até fazer efeito e a PM voltar ao trabalho. Mas sabe Deus o que virá depois.
E aí, quem sofre, como sempre é a população, a economia das cidades, os alunos que precisam ir para a escola, os trabalhadores que precisam ganhar o seu sustento e os doentes que precisam ir ao médico. Parece que o governo não aprendeu com a lição de 2012. E olhe que teve muito tempo.
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